Olá! Meu nome é Cláudia, muito prazer. Amo viajar e quero que esse amor contagie a mais e mais pessoas. Por causa disso, realizando um check-up mental, descobri que tenho uma síndrome, a de Wanderlus. Ah, não se preocupe, ela tem remédio e cura: VIAJAR.
Sim, esse nome super complicado em alemão significa uma obsessão por viajar, um impulso irresistível por sair e visitar qualquer parte do mundo. Mas não é só isso. Nós, que “desenvolvemos” esta síndrome, dedicamos horas a navegar pela Internet, em páginas de viagens, buscando novos destinos, escolhendo os melhores lugares para visitar, reservando hospedagem. E claro, sempre tentando poupar um dindim aqui e ali, porque, afinal de contas, temos que economizar para a próxima viagem! É, ESTA SOU EUZINHA.
E você me pergunta quais são os efeitos colaterais desta síndrome? Pois, veja só:
- Para a saúde física: melhora o sono, diminui a pressão arterial e nos faz mais felizes. Inclusive, um estudo da Universidade Cornell (EUA) provou que apenas o ato de planejar uma viagem é suficiente para diminuir a propensão a doenças cardíacas e incrementar a sensação de bem-estar.
- Para a saúde mental: esquecemos os problemas, ampliamos nossa bagagem cultural e damos aquele “UP!” na criatividade. Conhecer novos lugares e culturas diversas melhora nossa capacidade de adaptação e nos deixa mais abertos a novas experiências e amizades. Também nos ensina sobre a importância de abraçar o “outro” e ver nas diferenças uma oportunidade de aprendizagem contínua. Às vezes, viajar também significa exercitar a paciência e aprender a lidar com imprevistos de maneira mais positiva. E definitivamente, é o melhor nutriente para a nossa memória, já que nos permite colecionar momentos que recordaremos a vida toda.
Por tudo isso, decidi iniciar este blog como um espaço de intercâmbio de experiências e aprendizados ainda não esgotados, adquiridos em muitos anos de caminhada.
Se você está aqui é porque gosta pelo menos um “bucadinho” de viajar. Viu, já temos algo em comum.
Seja bem vind@!
O perfil da “Cláudia viajante, turista ou desbravadora?”
É assumo que sou da velha guarda: em cada viagem, levo tudo anotado à moda antiga. E os mais tecnológicos que me desculpem, mas não posso abrir mão do meu caderninho de papel impresso com capinha e espiral. Este é meu companheiro fiel de cada aventura, nele confio e com ele me sinto mais segura.
Agora que estou chegando na “terceira idade” (quem inventou isto??), não subo mais escada com mala, então, preciso do elevador. Também já entrei na “menô” (nesta hora preferia ser homem rsssss), então, as ondas de calor não me deixam ficar sem ar condicionado. Daí, pimba, encarece um pouco ou bastante a hospedagem (fazer o quê???).
Gosto de comer bem, mas nem sempre acerto, gasto menos porque só almoço, na janta faço um lanche… Adoro fazer umas compritias, mas não posso mais puxar tantas malas, sniff…. Nem por isso deixo de consumir, é claro. Simplesmente, deixo para fazer as comprinhas para mim, os presentinhos para minha galerinha querida e algumas comidinhas na última capital. Assim, não preciso ficar arrastando quilos a fio…
Nunca consigo ficar pouco tempo num lugar, tenho o desespero de acabar com tudo que tenho para conhecer na cidade. Caso contrário, fico angustiada e acabo voltando ao local (hiiii já fiz isto várias vezes!!!).
Inclusive, sou uma viajante/turista, quase desbravadora, no estilo slow travel. Ahhh, mas que negócio é esse? São pessoas mais lentas, que gostam de se aprofundar no local de sua viagem, fazer um turismo de experiência e mais sustentável (nem sempre…). No meu caso, gosto de percorrer com calma e dedicar um ou dois meses para conhecer “quase” tudo a que me proponho. Na verdade, até poderia ficar mais tempo, mas não sei o que acontece… Ah é, lembrei: o dinheiro acaba.
Meu ritmo de caminhada é variado: pode ser de 8 a 12 horas por dia, depende muito… Mas não me angustio com isto, fico 2 horas no almoço e, para falar a verdade, não tenho pressa, porque caminho rápido e, como sou organizada, não perco tempo com muitos erros. Além disso, não abro mão de me hospedar no centro da cidade, então, acabo usando muito pouco transporte público.
Sou aberta a muito poucos imprevistos, mas não que meus roteiros sejam engessados. Nada disso! A única coisa que eu “engesso” é a quantidade de dias que fico no local e nunca viajo sem hotel reservado, o resto é surpresa.
Amo ter contato com a natureza e regiões rurais. Priorizo as interações com seres humanos, e não tanto com tecnologias. Inclusive, já modifiquei caminhos para ajudar alguém que estava completamente perdido ou fiquei sentada desenrolando um papo bem interessante com pessoas que nunca havia visto.
Também amo, adoro, sou louca por estilos de arquitetura. Quanto mais antiga, melhor, mas gosto das modernas também, entro em todos monumentos que meu bolso permita.
Pois é, eu não falo inglês, mas sou daquelas que, numa frase só, fala (ou tenta falar) até 4 línguas, um pouco misturadas (português, inglês, espanhol e italiano). Tudo que for preciso para ser entendida.
MAINHA: companheira mais leal não há
Mainha é um poço de alegria e loucura, que entra em cada mico sem nem perceber. Mainha também é graça e energia; até os 80 anos, caminhava umas 8 horas por dia em cada viagem.
Ela é magrinha, descendente de italianos, parece uma árvore de natal de tanta jóia que coloca. Puxa conversa com todo mundo, é bem orientada e despachada. Até diário de viagem faz e me acompanha a mais de 35 anos nas minhas – nossas – viagens.
Tão comunicativa que é até difícil tirar foto dela sem estar falando. Mas acha muita graça em ser filmada de boca fechada, só fazendo poses. É, o tico e o teco da “véía” não se entendem. Mas é fofo. E você já sabe, mainha é mainha…
Não, não pense que ela vai trabalhar. Só está aqui para colher os louros, bem merecidos, por sinal. Vou contar muitas histórias dela no blog e tenho certeza que você vai adorar. Por isso, não deixe de acompanhar!